E o mar da minha praia falou
apenas as ondas ouviram
que o silêncio que se fazia
era o nosso amor que emergia.

Célia Maria M. Magueijo.

Tau

Um menino com olhos verdes , irradiando alegria ,sua alma era pura, sua gentileza sem igual, navegava nas aguas e nas amarguras de tanta bondade , a alegria foi -lhe roubada, mas lutou com todas as suas forças , onde a vontade era muitas vezes de desistir... Venceu tantas batalhas, Viveu tantas alegrias e tantas tristezas  até que um dia 10 de Janeiro o seu coração disse Basta! Mas eras tão novo...Tanto para viver ! Seu corpo ficou, sua alma ganhou asas e levou-o para longe de todos nós ! Mas a sua presença é tão forte! Em cada momento, em cada lembrança, em cada gargalhada, que viverá para Sempre! 

Ao meu irmão que está algures a olhar por nós. 

Amo-te Tau ! 

O mar da minha praia...

E o mar da minha praia falou
apenas as ondas ouviram
que o silêncio que se fazia
era o nosso amor que emergia.

Célia Maria M. Magueijo.
2012

A fellicidade é desconfortável !

A felicidade é desconfortável !
O conforto é como um sofá, onde te sentas e gozas apenas da tranquilidade da inércia do estar no sofá, inerte.
O desconfortável da felicidade é que ela traz tesão pela vida, traz fogo, adrenalina, o fogo da transformação, o fogo da mudança e isto é desconfortável, no entanto á aí que és feliz.
A felicidade é aí que está., no fogo da mudança, no surfar da onda que só oferece gozo enquanto a dominas com a prancha, sempre buscando o equilíbrio mas o desequilíbrio é a tensão que move a vida!
A felicidade é aí que está.
Podes no entanto sentir uma profunda infelicidade acontecer num cenário exactamente idêntico em qualidade e oposto em perspectiva de circunstâncias.
Viveres baixos níveis de qualidade de vida pode ser muito desagradável. E no entanto os mesmos factores acontecem. A mudança, a transformação !
No entanto sem mudança ou transformação a felicidade não existe !

Carlos Bruno
2012.

..

A serenidade alcançada, é meio caminho para a plenitude de momentos de felicidade !

Célia Maria M. Magueijo.
2012

Sou !

Sou areia da praia
sal de mar
vento do Norte
chuva miúda
barco que navega
em ti quero atracar.....

Célia Maria M.Magueijo.
2012

São pedras pequeninas...

São pedras pequeninas 
que na estrada encontramos
são varridas pelo destino
esmagadas pela sorte
poeira que sacudimos
durante a caminhada...

Célia Maria M. Magueijo.
2012

Ternura.

Dias, horas, minutos, segundos onde foram mais felizes que nunca até então. Tinham no rosto estampada a alegria de viver, o sentimento de sentir, a vontade de existir, o desejo de dar e receber. Em cada gesto, cada pequeno sorriso, cada furtivo olhar. Cumplicidade pairava no ar, como uma brisa vinda do mar, como os ventos que lhes traziam mensagens, que apenas eles conseguiam ouvir. A cada por de sol, cores quentes traziam um pequeno calor que lhes aquecia ainda mais a alma, parecendo crianças com desejo de saltar, de correr, de gritar. A noite calma, tranquila no seu silêncio, revelou-lhes um segredo. Amar é dar e receber! é fruto desejado e que se deixa desejar. É agua que se bebe da mesma fonte. Caminho que se percorre pelo mesmo trilho. Olhares que falam sem palavras . É dizer e pensar o mesmo  em simultâneo sem saber que falou primeiro. Amar é não ter amarras, mas sim deixar voar! Sempre sem hífen.

Célia Maria M. Magueijo.
Janeiro 2012

Tudo .....

Tudo .....
Que nunca se fará esquecer
olhares que falavam
na madrugada por escrever
apenas os corpos o sabiam
.....

Célia Maria M. Magueijo.
Janeiro 2012