domingo, 25 de dezembro de 2011

Mulher !

Lua,
sol
vento
mar
árvore
pássaro
flor
cristal
perfume
paixão
desejo
Em teus braços
Assim...
Sempre...
sinto-te...
e sinto-me...
Mulher!!!
.....
Célia Maria M. Magueijo
Dez.2011

O Mundo parou.

O mundo parou diante de tanta beleza, vento nos cabelos, mãos suaves passavam pelos seus rostos, o mar apenas como testemunha de tão enorme carinho...mais tarde apenas o silêncio que se fazia sentir , para que os olhares se encontrassem naquela entrega de emoções. Corpos desnudos, suor de um amor profundo, deixando apenas lugar para a dádiva de amar. E se amar é entrega , paixão, desejo de serem um só, então ali amor existiu, pois de dois corpos apenas se fez um , completos, sedentos de sentir que o amor existe, a beleza dos momentos era tal que o tempo parou, a musica deixou de fazer ouvir, sussurros de entrega, olhares de ternura, beijos ardendo de paixão... foram adormecendo, num abraço tão doce que só o despertar os separou!

Célia Maria M.Magueijo
Dez 2011

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Cavalgando.

Cavalgando pelos trilhos da escuridão, no seu cavalo sem nome, viu o cair do sol, sem medo nem dor, apenas solidão. Olhos repletos de lágrimas, cabelos ao vento, mas continuou... Em busca de um abrigo, em busca de um pouco que é nada, mas nem esse nada a demovia, as suas lágrimas iam rolando pelo rosto pálido do frio que se fazia sentir, mas que importava... era amor o que sentia. Ao fim de algumas horas voltou para o seu ninho ! O cavalo sem nome, cansado pela fúria que a sua dona lhe incutiu, ao estábulo recolheu, ela, sentou -se bem perto , acariciando a crina de quem a tinha transportado num cavalgar doido e bravio. Deixou - se vencer pela dor e o seu corpo franzino, ali se aninhou. Adormeceu profundamente, num sono que foi sonho, que um sorriso nos lábios lhe colocou!

Célia Maria M.Magueijo
Dez 2011.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Alegria.

Reunidos na praça da aldeia , preparavam a festa , apenas por que era dia de querer !
Saltimbancos  faziam as alegrias das crianças, balões multicolores pairam pelo ar, iguarias nas mesas colocavam , na azafama contagiante de quem sabe dar.
Os músicos entoavam cânticos alegres , a multidão que se juntou catava, dançava, partilhavam os momentos de felicidade que ali se faziam sentir. Eram tantas as emoções que nada os separava daqueles instantes tão mágicos. No céu fez - se luzes de encantar, enfeites de todas as cores num fogo de artificio que celebrava a gratidão de quem o fazia sorrir... 
A felicidade , a alegria pairavam no ar... 
a Aldeia até então fria , cinzenta pelo inverno que chega...ganhou vida de cor, alegria de amor e ficou mais feliz !

Célia Maria M. Magueijo
Dez 2011.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Cantando.

Vou cantando pela caminho
vou pulando de pedra em pedra,
vou sorrindo , vou rindo
pelo amor que tenho e sinto!
Amor que me encanta
que me seduz
que me eleva alma
que me faz sentir viva
que me ama...
sem hífen !!

Célia Maria M. Magueijo
Dez 2011

Hoje não sei escrever.

Hoje não sei escrever,
falta-me a pluma de algum escritor,
as aguarelas de algum pintor,
a ternura de quem queria ter,
o sorriso que teima em não chegar,
um olá que desapareceu,
um amor que nunca existiu.
afinal é sangue igual ao meu
mas que importa ...
talvez um dia...
na partida para as estrelas 
se lembre de alguém que a amou!

Célia Maria M.Magueijo
Dez 2011



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Rasguei a alma.

Rasguei a alma no sentimento que vinha caminhado até mim , tentei numa luta desesperada fugir do que me trazia.  Chorei ! Mas o sentimento teimou em ficar. Ai pobre alma que sofre, solidão que a encobre, silêncio que tanto lhe fala. Pára de cantar qual rouxinol, pára de ver as cores do arco íris, pára de sonhar com o cheiro das flores! Cai no jardim verdejante de relva fresca com cheiro a terra , cai na areia da praia,  húmida pelas ondas que até lá conseguem chegar, sente o sabor do mar, sente o vento que te embala, sente o silêncio da noite que chega, chora a dor de ver sofrer, grita a dor de amar...mas Ama! Ama os que nada têm e tão pouco pedem!  Dá o teu corpo, a tua alegria, a tua tristeza, a tua dor , a tua ternura !  Dá -te! E serás mais feliz.!

Célia Maria M. Magueijo
Dez 2011

Apenas o teu Abraço .....

Não me deixes partir...
prende com amarras de amor,
o coração que teima em explodir,
Não o atormentes mais,
qual tufão levando tudo pelo ar,
não...
leva o meu corpo,
leva a minha alma,
mas deixa -me apenas,
na memória eterna,
o teu abraço.
.....
Célia Maria M. Magueijo
Dez 2011

domingo, 18 de dezembro de 2011

Noite de encanto.

Noite de encanto,
corpos suados,
de tanto amar,
nos olhos castanhos,
com raios de mar
teu corpo amei,
Meu corpo a ti, 
para sempre ...
entreguei.
.....
Célia Maria M. Magueijo
Dez  2011

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Fim do dia.

Chega o fim do dia,
o sol caiu sobre o mar,
para outras vidas ir beijar
em qualquer outro lugar.

Célia Maria M. Magueijo
Dez. 2011

Reflexo de ti...

O Sol disse ao vento,
o vento disse à lua, 
a lua disse ao mar,
o mar disse à Sereia ,
a Sereia disse ao Mundo 
que o sublime do seu cantar,
apenas era o reflexo de ti...
.....
Célia Maria M. Magueijo
Dez. 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Te amei.

Em papel te escrevi, 
na madrugada te esperei,
na manhã viva te senti,
no aroma das flores
te amei.

Célia Maria M. Magueijo.
Dez. 2011

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Sem hífen

Uma brisa salgada chegava do mar, olhos perdidos no horizonte... A sua pele cheia de arrepios, do frio que se fazia sentir, seus braços abraçavam o vento cantando que era amor o que sentia.
Sentia o encanto do cântico das ondas , qual Sereia perdida no Oceano. Observava o bailar das gaivotas que numa valsa de harmonia pelo céu lhe faziam, vénias de alegria, felizes tal como ela se sentia.
Logo viu que se aproximava docemente, alguém que tão bem conhecia. O seu corpo tremeu, o seu coração bateu mais forte quase que saltando do peito. Suavemente o seu corpo foi envolvido pelos braços fortes ,mas meigos de quem tanto amava. Olhares trocaram, carícias pelo rosto sentiram e num beijo o amor selaram.
Para sempre...
Amote ( sem hífen).

Célia Maria M. Magueijo
Dez. 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Quero-te

seduz a minha alma,
embala o meu coração,
canta me canções de amor
deixa-me viver na paixão

rasga-me o peito de alegria,
murmura-me que sou tua,
murmura-me que és meu,
nesta linda aventura.

sou desejo de ti,
eternamente...

Célia Maria M. Magueijo
2011

Apenas...

Lábios que beijam,
ardendo em paixão, 
turbilhão de amor
apenas por... Amar.

Célia Maria M.Magueijo
2011 

Sorrindo

O chão da velha casa de madeira , rangia sob os seus pequenos passos, devagar aproximou-se da janela e olhou o horizonte onde buscava a sua paz...
Mais uns passos e abriu a porta que dava para o jardim , flores de todas as cores lhe sorriam, árvores vénias lhe faziam pela sua beleza que era tão rara, tez cor de mel, cabelos cor de azevinho, seu corpo franzino , suas mãos suaves como veludo. Levemente passou as mãos pelas flores , pelas folhas das árvores que vénias lhe haviam feito. No seu rosto um sorriso tímido tirou o lugar ao triste sorriso que até então se havia instalado. Que prazer sentia a sua alma ao perceber que as flores, as árvores, nada mais eram que o seu amor pela vida pelo outro, pelo bem que fazia em ser assim , cândida flor , doce favo de mel, veludo para se tocar, vénias para se fazer. Delicioso amanhecer, pensou... Mais tarde quando a noite se fazia sentir ,seu corpo de seda acariciado pela mão da natureza  num profundo e delicioso sono se acalmou e adormeceu sorrindo...

Célia Maria M. Magueijo
2011

domingo, 11 de dezembro de 2011

Serra

Leve nevoeiro pairava pela serra, velando seus contornos, num deixar por adivinhar os mistérios que ela contem, tão bela que ela está. A lua...essa luz magnifica que a noite nos dá ,bailava por entre a misteriosa serra dando lhe a luz da magia... Os castelos nítidos ,apesar do nevoeiro, numa cenário de beleza rara .Das folhas das árvores tão densas, caiam pérolas em forma de gotas de chuva, o ar era frio mas murmurava com o vento delicias de paixão. Ai a serra que bela, que encantos nos diria... mas mesmo não falando , transmite - os  a quem os sente, numa leveza, numa metáfora velada a quem a entende e vê...
 Célia Maria  M . Magueijo
2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

Gente.

Breve sorriso nos seus lábios apareceu, para num murmúrio dizer adeus a este mundo. Foi para as estrelas e nelas se transformou e reviveu numa alma de Condor...suas asas gigantes num voo picado chegaram para abraçar o mundo. Quis voar para longe , dar agua ás terras áridas para nelas crescerem frutos, alimentos , saciando a fome aos povos que morrem. Voo para mais longe para se alojar nas almas perdidas pelo egoísmo , transformando pouco a pouco o vil mundo da escuridão num raiar de sol cheio de paz, sem fome, sem dor, sem magoas e com muito muito Amor. Afinal não era um simples Condor era sim um anjo ... veloz nas suas caminhadas , eficaz nas suas investidas em voo picado, veloz no transporte da magia ,de transformar pessoas em Gente !!!!

Célia Maria  M. Magueijo
2011

Magia.

Num abraço calado
palavras não cabiam
num espaço reservado
apenas à magia.

Célia Maria M . Magueijo
2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Amar ...

Amar na doçura ,
na verdade de um beijo 
de uma ternura de dádiva
de dar e receber ...
para todo o sempre...
que o tempo jamais apagará...


Célia Maria M. Magueijo
2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Despe me a alma

Despe me a alma,
rasga o meu coração,
mas ama me...
perdidamente..

Célia Maria  M. Magueijo
2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Doce acordar...

Doce acordar naquela manhã cor de magenta. Sem um murmúrio , seus olhares trocaram num quente sorriso, sem nada falarem... Partilha pairava no ar, com aroma de amar, e cheiro de camélias , seus corpos se desprenderam docemente, sem vontade de largar aquele abraço que os unia depois de um reencontro tão desejado, Foram momentos de magia.
A alegria tomou conta de suas almas e num dançar de emoções foram saltitando pelas escadas, no jardim as flores sorriam , o ar era mais puro e o sol com mais brilho. Brilhava para o amor que viu nascer e crescer como as flores daquele jardim.
Seus corações pulavam de felicidade brindando à vida , a dádiva que a vida  lhes deu.

Célia Maria  M . Magueijo
2011

Distância...

Seus passos suaves, fizeram se sentir no limiar do portão, um rosto delicado de traços perfeitos  . Envolvidos num abraço ficaram  assim , matando as saudades que tanto sentiam . A viagem tinha sido longa, a distância enorme, mas o amor bem mais forte que tudo, esperou sem um queixume. Corpos desejosos e carentes da saudade que os consumia, amaram se numa doçura sem igual ... até que se fez dia... Dia feliz pelo regresso, feliz pela partilha, por saber que o amor tudo vence...Até a distância ...

Célia Maria M . Magueijo
2011

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Amor

Despi me de mim
dei te a minha alma
o meu corpo ardente,
num amar de loucura
quais flores de primavera
nos jardins floriam,
com um sorriso de amor
para te ter com ardor.
Fugaz doce de mel,
quero te assim sem mais nada,
ama me somente
no silêncio da madrugada.

Célia Maria Magueijo
2011

O tudo ou o nada...

Este mundo de loucura, onde a razão não impera, onde os valores se trocaram por sorrisos insípidos ,  que escondem a triste verdade da hipocrisia. Não somos peões que se jogam em tabuleiro de xadrez , mas já pouco faltará. Não existem regras , apenas ambições desmedidas, desprovidas de verdade , despidas da alma e da essência que é a vida. Tristes esses que se dizem gente...Seres errantes no mundo e que têm o tudo ou o nada....
Célia Maria Magueijo
2011

Não sei

Não sei...
Se é tristeza que invade a alma ou se é a alma que invade a tristeza, porem uma certeza , que não seja a morte que as conduz, que seja ao coração que ama que diz , na noite fria , que amar por um dia, não é amor de verdade, que amar sem paixão , sem afecto,  de nada serve, apenas traz desilusão. O sol já brilha mas a alma chora e o coração sangra, a vida , essa ,continua sem piedade , no tempo que nos espera, pouco ou muito, não saberemos até chegar ao fim, numa jornada de carinho que fica por partilhar, numa cilada que se adivinhava, numa dor que sufoca , num triste sorriso que não se pode evitar. Ó tempo que fizeste tu , de um amor que nascia, numa partilha velada, pelos olhos da cegueira do tempo, pelo vazio que se sente , nas amarguras desse tempo perdido no horizonte,. Diz nos que fazer desta alma que sente que não é gente sem amor, não é gente sem partilhar. Mágoa que se propaga sem retorno no universo. Amem se faz favor , não neguem um sentimento por veleidade do tempo.

Célia Maria Magueijo
Dezembro 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

Sem...

Sem ti nada seria,
sem teu corpo tocar
sem te poder amar
sem a alma acalentar
sem teus abraços
sem tuas lágrimas
morreria para teu ser.

Célia Maria Maguejo
2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Sem demora

Sem demora que vem chuva, sem abrigo nem manta, foi o pastor recolher seu rebanho, numa aventura que lhe parecia deliciosa, amava  esta estado da natureza que lhe permitia observar o quanto o seu rebanho lhe obedecia... chamou pelo seu fiel amigo, num auxilio desejado, e o rebanho foi resguardado.Ele no entanto seu passeio continuou com a chuva a cair -lhe na roupa que se foi colando a seu corpo . Paz foi o sentimento... como que a chuva lhe lavasse a alma , seu rosto afagou pelo prazer que sentia...

Célia Maria Magueijo
2011

Assim...

Por entre pedras, rochedos e sombras,viram o Simão e a Sofia, um passarinho no chão, quase moribundo, apenas as patinhas mexia, sem demora a Sofia disse que o iria levar para dele cuidar... Simão anuiu apenas com um pequeno olhar...
No aconchego do lar, o passarinho ganhou uma nova vida, foi alimentado, acalentado e por fim posto a voar...

Célia Maria Magueijo
2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Olhar

Um olhar terno e tímido , no cantinho do bar, no murmúrio de um som... fez- se magia pairar no ar... o café esfriou, o som se desligou, e naquele café, naquele olhar ,eles se aperceberam que o tempo parou... o mundo bailou no encanto dos murmúrios de um beijo, suave e que o silêncio calou... :)))


Célia Maria Magueijo
2011

Tempo

O tempo diz ao tempo,
quanto tempo o tempo tem...
da maravilha do tempo,
que nele se move o tempo,
que a vida contém...

Maravilhas são momentos,
de ternura e sentimento,
dando apenas e só;
importância ao alento,
ao tempo que contém...

nada significa nada,
ou nada significa tudo...
o tempo tem a dádiva,
de mostrar que o tempo...

tudo nos dá e tudo mostra,
apenas a quem sente e vê,
a sensatez de quem sabe,
mostrar ao tempo
o que o tempo fez...

Célia Maria Magueijo
2011