sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Sem demora

Sem demora que vem chuva, sem abrigo nem manta, foi o pastor recolher seu rebanho, numa aventura que lhe parecia deliciosa, amava  esta estado da natureza que lhe permitia observar o quanto o seu rebanho lhe obedecia... chamou pelo seu fiel amigo, num auxilio desejado, e o rebanho foi resguardado.Ele no entanto seu passeio continuou com a chuva a cair -lhe na roupa que se foi colando a seu corpo . Paz foi o sentimento... como que a chuva lhe lavasse a alma , seu rosto afagou pelo prazer que sentia...

Célia Maria Magueijo
2011

1 comentário:

  1. Podia ser Torga o que li, flamejado por Espanca...senti essa chuva que se colou no corpo como se fosse meu....parabéns por este quadro que nos pintou Maria....

    José

    ResponderEliminar