Não sei...
Se é tristeza que invade a alma ou se é a alma que invade a tristeza, porem uma certeza , que não seja a morte que as conduz, que seja ao coração que ama que diz , na noite fria , que amar por um dia, não é amor de verdade, que amar sem paixão , sem afecto, de nada serve, apenas traz desilusão. O sol já brilha mas a alma chora e o coração sangra, a vida , essa ,continua sem piedade , no tempo que nos espera, pouco ou muito, não saberemos até chegar ao fim, numa jornada de carinho que fica por partilhar, numa cilada que se adivinhava, numa dor que sufoca , num triste sorriso que não se pode evitar. Ó tempo que fizeste tu , de um amor que nascia, numa partilha velada, pelos olhos da cegueira do tempo, pelo vazio que se sente , nas amarguras desse tempo perdido no horizonte,. Diz nos que fazer desta alma que sente que não é gente sem amor, não é gente sem partilhar. Mágoa que se propaga sem retorno no universo. Amem se faz favor , não neguem um sentimento por veleidade do tempo.
Célia Maria Magueijo
Dezembro 2011
Lindo tributo ao Amor, que se constrói por vezes na distância, que se alimenta de memórias, de pequenos nadas, mas que sabem a tudo quando as mãos se dão e os lábios se tocam....
ResponderEliminarParabéns Maria por este pedaço etéreo....
José