terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Não sei

Não sei...
Se é tristeza que invade a alma ou se é a alma que invade a tristeza, porem uma certeza , que não seja a morte que as conduz, que seja ao coração que ama que diz , na noite fria , que amar por um dia, não é amor de verdade, que amar sem paixão , sem afecto,  de nada serve, apenas traz desilusão. O sol já brilha mas a alma chora e o coração sangra, a vida , essa ,continua sem piedade , no tempo que nos espera, pouco ou muito, não saberemos até chegar ao fim, numa jornada de carinho que fica por partilhar, numa cilada que se adivinhava, numa dor que sufoca , num triste sorriso que não se pode evitar. Ó tempo que fizeste tu , de um amor que nascia, numa partilha velada, pelos olhos da cegueira do tempo, pelo vazio que se sente , nas amarguras desse tempo perdido no horizonte,. Diz nos que fazer desta alma que sente que não é gente sem amor, não é gente sem partilhar. Mágoa que se propaga sem retorno no universo. Amem se faz favor , não neguem um sentimento por veleidade do tempo.

Célia Maria Magueijo
Dezembro 2011

1 comentário:

  1. Lindo tributo ao Amor, que se constrói por vezes na distância, que se alimenta de memórias, de pequenos nadas, mas que sabem a tudo quando as mãos se dão e os lábios se tocam....

    Parabéns Maria por este pedaço etéreo....

    José

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