segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Ternura.

Dias, horas, minutos, segundos onde foram mais felizes que nunca até então. Tinham no rosto estampada a alegria de viver, o sentimento de sentir, a vontade de existir, o desejo de dar e receber. Em cada gesto, cada pequeno sorriso, cada furtivo olhar. Cumplicidade pairava no ar, como uma brisa vinda do mar, como os ventos que lhes traziam mensagens, que apenas eles conseguiam ouvir. A cada por de sol, cores quentes traziam um pequeno calor que lhes aquecia ainda mais a alma, parecendo crianças com desejo de saltar, de correr, de gritar. A noite calma, tranquila no seu silêncio, revelou-lhes um segredo. Amar é dar e receber! é fruto desejado e que se deixa desejar. É agua que se bebe da mesma fonte. Caminho que se percorre pelo mesmo trilho. Olhares que falam sem palavras . É dizer e pensar o mesmo  em simultâneo sem saber que falou primeiro. Amar é não ter amarras, mas sim deixar voar! Sempre sem hífen.

Célia Maria M. Magueijo.
Janeiro 2012

1 comentário:

  1. E o mar e a noite trouxeram essa cumplicidade há mt desejada....sem amarras e sem hífen....mt bom Maria!!

    José

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