quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Cavaleiro andante

As histórias começam, quase sempre assim, era uma vez....
Cavaleiro andante, no seu cavalo cor de neve, cavalgando, planícies, vales e montes, em busca.... 
em busca do tudo e do nada, mas que buscas afinal ? quem? um mago? uma luz que te dirá o caminho a seguir? Ai que não, ai que nada disso...seu cavalo a galope, sôfrego de um pouco de água, mas ele , o cavaleiro não pára , em busca....... 
Ó sol que cais no horizonte ...ó sol que te escondes nos teus laranjas fazendo cair uma noite estrelada , mas e ele nem assim  pára...!!!!! Casa com luzinhas ao longe consegue alcançar, mas nela...nada, que buscas cavaleiro... não está aí, nem aí, nem tão pouco aí.. Cavaleiro errante, cavaleiro andante...
Cravas tuas unhas na palma da mão como que de raiva se tratasse, mas não... tu sabes que não!!!
Cavaleiro andante, que foges da multidão, que te fechas apenas , na concha que a maré vazia te trouxe no entretanto...Pará de buscar, pára de cavalgar ! Não fujas ! 
Ó triste que não perdoas, ó triste que dizes ter esquecido..., nada disso... ninguém perdoa  assim...e tu ainda nem tão pouco esqueceste... Foges !!!!  E  Foges apenas  de TI !!!!!!!!!!!!!

 Célia Maria Magueijo

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