terça-feira, 22 de novembro de 2011

Uma manhã de Outono.

Naquela manhã de Outono, onde nem a claridade se vislumbrava pelas frestas dos cortinados, apenas via os contornos dos nossos corpos suados, avidos daquela paz que se foi instalando, pela noite se foi expressando, nossos corpos num só , numa entrega suave, delicada , mas arrebatadora. Ficámos... Assim em silêncio, pois ali não cabiam palavras... 


Célia Maria Magueijo
2011

1 comentário:

  1. ...apenas e só suspiros descompassados que o fulgor do momento não deixou silenciar...lá fora os ciprestes murmuravam em surdina as silhuetas que timidamente se deixavam vislumbrar, prostradas no leito sem que a noite se importasse que o dia pudesse nascer...

    (Parabéns pelo texto Maria, apenas dei continuidade a algo que me parece tão belo e profundo)

    José

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