Cavalgando pelos trilhos da escuridão, no seu cavalo sem nome, viu o cair do sol, sem medo nem dor, apenas solidão. Olhos repletos de lágrimas, cabelos ao vento, mas continuou... Em busca de um abrigo, em busca de um pouco que é nada, mas nem esse nada a demovia, as suas lágrimas iam rolando pelo rosto pálido do frio que se fazia sentir, mas que importava... era amor o que sentia. Ao fim de algumas horas voltou para o seu ninho ! O cavalo sem nome, cansado pela fúria que a sua dona lhe incutiu, ao estábulo recolheu, ela, sentou -se bem perto , acariciando a crina de quem a tinha transportado num cavalgar doido e bravio. Deixou - se vencer pela dor e o seu corpo franzino, ali se aninhou. Adormeceu profundamente, num sono que foi sonho, que um sorriso nos lábios lhe colocou!
Célia Maria M.Magueijo
Dez 2011.
Comoventes e intensas as suas palavras...mas com um sabor doce no final...um sorriso que a Maria consegue colocar nos nossos rostos!!
ResponderEliminarJosé